O que é lixo eletrônico?O que é obsolescência programada?

A Chimet é italiana, e é investigada pela Polícia Federal por receber ouro extraído de garimpos clandestinos da Terra Indígena Kayapó. A Marsam é brasileira, e sua fornecedora é acusada de provocar danos ambientais ao comprar ouro ilegal.

Exigências legais

Esta é uma exigência de uma lei aprovada em 2010. A regra foi criada em resposta à guerra civil na República Democrática do Congo. A exploração mineral financia grupos armados no país.

Certificação

As duas refinadoras são certificadas por organizações internacionais. A inglesa LBMA, que certificou a Chimet, disse estar ciente das investigações da Polícia Federal, mas acrescentou que seus auditores não encontraram falhas no fornecimento ou nas respostas às acusações. A RMI, que certifica a Marsam, disse ter entrado em contato com a refinadora brasileira e pedido correções. Caso ela não apresente um plano de ação dentro do prazo estipulado, será removida da lista de conformidade, promete a associação. Tanto LBMA quanto RMI não consideram o Brasil uma área de risco. Apesar disso, a extração ilegal de ouro na Amazônia está ligada ao desmatamento, à contaminação dos rios por mercúrio, ao crime organizado e a ataques contra indígenas. Das quatro big techs mencionadas na reportagem, só a Apple respondeu aos pedidos da Repórter Brasil para comentar o assunto. A companhia diz que seus padrões de fornecimento “proíbem estritamente o uso de minerais extraídos ilegalmente”. Ela removeu a Marsam da lista de fornecedores, mas manteve a Chimet. Com informações: Repórter Brasil.

Apple  Amazon  Google e Microsoft usaram ouro ilegal do Brasil  diz reportagem   Tecnoblog - 93