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Uma pesquisa realizada pela Olist, focou na intenção de compra e venda do evento, entrevistando mais de 300 pessoas. O levantamento aponta que, apesar das ofertas ao longo do mês, 62,5% dos brasileiros deixarão para comprar no dia do evento. As categorias favoritas dos entrevistados são: eletrodomésticos (51,6%), eletrônicos (32,8%), e itens de decoração para casa (31,2%). Para Alexander Clein, diretor comercial do Olist, o comportamento dos consumidores de querer comprar no dia da Black Friday podem ser explicados pelo avanço do mercado digital e o cenário econômico atual: “Com maior cautela na aquisição por receio de endividamento e o fato de acessar milhares de lojas na palma da mão pelo celular, ele tem maior liberdade para pesquisar e comparar preços e assim fazer uma decisão mais assertiva deixando para o dia da Black Friday”. Além disso, o diretor ainda ressalta a influência da Copa do Mundo nas escolhas de compras dos clientes. A flexibilidade do home office e os horários das partidas, explicam a grande intenção de compra de itens como Tvs, projetores, home theaters, produtos para churrasco, entre outros, que “melhoram a experiência de assistir a Copa em casa”. Dentre os fatores decisivos para uma compra, 75% dos entrevistados declararam que o preço é o principal, seguido pela qualidade do produto e opções de frete. Clein destaca, porém, a pouca relevância que a reputação das lojas virtuais tem entre os clientes. Somente 3,1% dos entrevistados afirmam que as avaliações das lojas são consideradas para realizar ou não uma compra. “Checar a reputação e as recomendações sobre o lojista é fundamental para a segurança de quem pretende aproveitar as ofertas e descontos e assim evitar frustrações”, avalia o diretor.
61,8% dos lojistas quer aumentar o volume de vendas durante a Black Friday
Entre os lojistas entrevistados, o levantamento apontou que a prioridade de 61,8% deles é aumentar o volume de vendas durante o período. Dentre as outras intenções, temos: girar o estoque (19,5%), ganhar reconhecimento (8,8%) e aumentar o tíquete médio (6,5%). Os produtos de tíquete médio mais baixo serão a aposta em categorias, como: Casa e Decoração (32,1%), moda e acessórios (17,2%), perfumes e cosméticos (16,4%). Sobre os canais de venda, o mercado digital é o foco principal dos empreendedores. Segundo o estudo da Olist, 77,5% está presente em marketplaces de grande visibilidade, enquanto 35,9% investirão nas redes sociais. Os canais de e-commerce próprios ficam por último com 33,6%. “Na Black Friday, vemos a união de ofertas competitivas e uma alta intenção de compra. É por isso que a data continua representando uma chance relevante para lojistas aumentarem o faturamento no segundo semestre”, finaliza Alexander.