Quais celulares receberão a MIUI 13?O que é Xiaomi versão global?
A estimativa é da Allied, distribuidora parceira da Xiaomi em sua operação no mercado brasileiro. As informações vêm de um resultado financeiro da empresa. Um dos objetivos da Allied, inclusive, é reduzir o mercado cinza da marca por aqui. Mercado cinza é o nome dado a produtos originais que saíram legalmente da fábrica, mas chegam ao varejo nacional sem pagar os devidos impostos.
Lojas oficiais da Xiaomi chegam a Magalu e Americanas
Para formalizar a presença da empresa chinesa no Brasil, a Allied pretende aumentar os canais de venda dos produtos originais nos marketplaces. Durante o primeiro trimestre de 2022, a distribuidora abriu lojas oficiais da Xiaomi na Via (empresa que detém as marcas Extra, Casas Bahia e Ponto Frio), Magazine Luiza, B2W (Americanas, Submarino e Shoptime) e Compra Certa. De acordo com seu site, a Allied possui também a loja própria Mobcom, voltada para produtos de tecnologia, e é revendedora autorizada de Apple, Google e HyperX. A distribuidora vê potencial para a Xiaomi crescer no Brasil. Ela cita números globais para embasar essa afirmação: a companhia chinesa chegou a 12,4% do market share mundial de smartphones no quarto trimestre de 2021, 3,9 pontos percentuais a mais em relação ao mesmo período de 2020.
Anatel também quer combater mercado cinza
A estratégia da Allied e da Xiaomi combina bastante com um movimento dos marketplaces e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em novembro de 2021, os grupos Via e Americanas/B2W fecharam um acordo com a agência reguladora para coibir a venda de smartphones que entraram no Brasil sem passar pelos meios legais. As varejistas prometeram tomar medidas para impedir o cadastro de produtos não homologados pelo órgão. A consultoria IDC Brasil estima que 4 milhões de celulares foram vendidos no mercado cinza brasileiro em 2021. Com informações: Mobile Time.