Como são as galáxias além da Via Láctea? Conheça os principais tiposTelescópio espacial James Webb: saiba tudo sobre o maior observatório da NASA

A dupla de galáxias fica em direção à constelação Delphinus, o Golfinho, próxima do equador celestial. Além delas, a imagem revela também uma série de galáxias distantes, espalhadas pelo fundo da foto. Confira: O processo de fusão pelo qual as galáxias do sistema II ZW 96 estão passando é o grande responsável pelo formato distorcido delas. A distorção fica ainda mais evidente na galáxia menor, cujos braços espirais perderam a forma devido à perturbação gravitacional do processo. Os núcleos brilhantes de ambas parecem conectados por grandes filamentos de regiões de formação estelar, que são bastante brilhantes em comprimentos de onda da luz infravermelha. Assim, os filamentos as transformaram em um alvo “irresistível” para o telescópio James Webb.

As interações entre as galáxias

Como você viu, as fusões galácticas são processos de beleza impressionante. Cerca de 25% das galáxias estão em processo de fusão com outras, mas é possível que existam ainda mais interagindo com galáxias vizinhas, “trocando” estrelas entre si e sofrendo mudanças em suas estruturas. Quando a fusão ocorre entre galáxias espirais, aquelas envolvidas no processo podem acabar com seus formatos originais bastante alterados. Além disso, a fusão proporciona também grandes quantidades de formação estelar e, ao fim, formam uma nova galáxia. A Via Láctea, por exemplo, é formada por fusões ocorridas no passado, cujos vestígios ainda podem ser identificados. Em bilhões de anos, nossa galáxia va colidir e se fundir com Andrômeda; juntas, ambas vão dar origem a uma única e grande galáxia. Fonte: APOD