A notícia de que Musk estaria interessado na indústria de smartphones surgiu há alguns meses, quando rumores de que o magnata estava planejando lançar um celular da Tesla ganharam força entre a comunidade. Ainda que a notícia não tenha sido oficializada, sua recente declaração reavivou o assunto, mostrando que ao menos seu envolvimento nessa indústria não é impossível. O anúncio de Musk foi feito em sua conta do Twitter e surgiu como uma resposta a podcaster conservadora Liz Wheeler, que sugeriu ao bilionário criar esse novo smartphone caso as empresas boicotassem a rede social. Após a resposta de Musk, Wheeler então abriu uma enquete em sua conta, indagando se seus seguidores mudariam para um “telONphone” – em um claro trocadilho com o nome do CEO. Como resultado, 51,2% deles responderam que sim, enquanto 48,8 disseram não.
Condutas de Musk podem esbarrar em diretrizes das lojas
Apesar de nem a Apple ou o Google terem falado sobre o assunto, algumas condutas adotadas por Musk levantaram suspeitas de que as empresas pudessem retirar a plataforma de sua loja de aplicativos. Desde que comprou o Twitter, Musk vem se posicionando a favor da “liberdade de expressão absoluta” de seus usuários, ignorando medidas anteriores tomadas pela rede a respeito de contas que violaram as regras da plataforma. Um dos casos mais emblemáticos foi o de ex-presidente dos EUA, Donald Trump, banido do Twitter em janeiro do ano passado. Na época, a decisão da plataforma foi tomada após Trump defender as manifestações de invasão do Capitólio, ocorridas durante a confirmação da vitória de Joe Biden e que resultaram na morte de cinco pessoas. Expulso da rede por “incitação à violência”, o político, no entanto, pôde retornar para o Twitter há poucos dias, após Musk fazer uma enquete na plataforma e decidir por sua volta. Apesar de Trump não ter se interessado em utilizar novamente o aplicativo, a decisão do CEO reforçou o medo de anunciantes e usuários de que a rede adotasse uma moderação menos rígida. O que, consequentemente, poderia torná-la um local mais tóxico e extremista. Vale lembrar que essa conduta entraria em rota de colisão com as diretrizes da App Store e Google Play, já que ambas as empresas possuem políticas bastante explícitas sobre a proibição de aplicativos que contenham discursos de ódio, assédio, intimidação ou incitação à violência. Com informações: Gizmodo e 9to5Mac