Hospitais da China podem entrar em colapso com a nova onda da covid-19Os 10 maiores avanços da ciência na área da saúde em 2022

Pelo menos em Xangai, as aulas permanecerão remotas até o final do período letivo, previsto para ocorrer no dia 17 de janeiro. A data coincide com o início do Ano Novo Lunar, tradicionalmente marcado por festejos e comemorações — a situação da covid-19 também pode impactar a organização das festas para 2023. Antes do departamento de educação fechar as escolas presencialmente, muitos professores e funcionários já tinham sido afastados por conta da infecção pela covid-19. Na China, predominam as cepas descendentes da Ômicron.

Casos da covid-19 estão em alta na China

O fechamento das escolas e a volta das aulas online são um reflexo do cenário epidemiológico da covid-19 na China. Hoje, hospitais e instalações médicas estão sob pressão crescente, inclusive imagens desses locais lotados de pacientes circulam nas redes sociais. Para conter a onda de casos do coronavírus SARS-CoV-2, a China investe na construção de centros de saúde temporários e de novas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a BBC, mais de 230 mil novos leitos hospitalares foram disponibilizados apenas em Xangai nos últimos dias.

Fim da estratégia “covid zero”?

Vale observar que a nova onda de casos da covid-19 é um reflexo da flexibilização das medidas da política “covid zero”, o que ocorreu no começo deste mês. Até então, o país mantinha rígido controle sobre todos os pacientes infectados e os direcionava para centros de isolamento do próprio governo. Fonte: BBC