O destaque fica para a energia solar, que teve o maior crescimento de todas as modalidades, com adição líquida de 74 GW no ano passado. O relatório diz que isso se deve ao barateamento da tecnologia, e ao suporte de políticas governamentais. Grande parte dessa ajuda vem da China, responsável por 40% do crescimento global do setor renovável; metade dos novos painéis fotovoltaicos no mundo foram instalados lá.

Os chineses colocaram para funcionar em maio a maior usina solar flutuante do mundo, que gera 40 MW. É uma aposta que faz sentido: Pequim tem um nível de poluição do ar 20 vezes maior que o recomendado pela OMS. A China gera hoje 77 gigawatts de energia solar, e quer complementar isso com 110 GW até 2020, investindo US$ 360 bilhões no setor. Não é pouca coisa! A IEA acredita que, até 2022, o setor renovável pode crescer 43% no mundo todo, acumulando 920 GW. Nestes cinco anos, a potência de energia solar da Índia tende a dobrar e passar toda a capacidade da União Europeia. Deste lado do mundo, nem tudo são flores: os Estados Unidos continuam em segundo lugar na lista dos países em que a energia renovável mais cresce, mas as exportações de carvão aumentaram 60% no país. Políticas recentes do país de movimentar essa indústria podem colocar a posição dos EUA no ranking em risco, segundo o relatório. No Brasil, a concentração de energia solar ainda é pequena. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os painéis solares do país geram 28 MW, o que representa apenas 0,02% da nossa matriz energética. Com informações: IEA, Engadget.

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