Huawei testa Google Fuchsia, substituto do Android, no Honor PlayO certo é “o Google” ou “a Google”?
O 9to5Google notou que os arquivos responsáveis pela interface Armadillo foram permanentemente removidos do repositório Topaz, do Fuchsia. Isso ocorreu após uma mudança de código intitulada “O Armadillo desmaiou!”. (Esta é a palavra em inglês para “tatu”.) Vimos a interface Armadillo pela primeira vez em 2017. Ela estava bastante crua na época, mas já indicava que o Fuchsia teria suporte a diferentes tamanhos de tela — o sistema é pensado para celulares e notebooks. Alguns meses depois, ele já tinha evoluído bastante. A interface com Material Design é baseada em cards e possui integração com a busca do Google (claro). Havia apps pré-instalados como um navegador web, um player de vídeo e um reprodutor de música. Com o tempo, o Fuchsia ganhou suporte a login com Google e se tornou mais rápido, fazendo boot em apenas 4,7 segundos no Pixelbook. Um botão circular na parte inferior permite voltar à tela inicial quando você abre um app; mas, ao deslizá-lo para cima, aparece a barra de busca e uma lista de sugestões inteligentes de conteúdo.
Google desenvolve interface do Fuchsia em segredo
Desde maio, o Armadillo não era mais a interface padrão do Fuchsia. Ele foi substituído pelo Ermine, pensado para desenvolvedores testarem aplicativos no novo sistema. Então, agora em dezembro, o Armadillo foi totalmente removido. O 9to5Google acredita que a interface do Fuchsia provavelmente está sendo desenvolvida no repositório de código fechado “vendor/google”. Comentários públicos sugerem que o Google está preparando pelo menos três novos “shells” (ou interfaces): Dugonglass, Dragonglass e Flamingo. O Google estaria planejando substituir o Android pelo Fuchsia em smartphones ao longo de cinco anos; o primeiro dispositivo deve ser lançado em 2021. O sistema não usa o Linux como base, e sim um kernel chamado Zircon (baseado no LK). Ele está sendo testado pela Huawei no Honor Play.
Imagens por 9to5Google