Huawei confirma investimento de US$ 800 milhões em São PauloComparativo: Galaxy S10e ou Huawei P30 Lite, qual é o melhor?
O protótipo deu as caras na Huawei Developer Conference (HDC 19) na China. Trata-se de um celular com bordas finas e sem notch: o usuário coloca o dedo na parte inferior da tela LCD, e o aparelho é desbloqueado em menos de 1 segundo.
Telas LCD têm dificuldade com leitor de digitais embutido
Diversos celulares agora incorporam o leitor de digitais sob a tela, incluindo modelos top de linha como o Xiaomi Mi 9 e aparelhos intermediários como o Samsung Galaxy A50. Todos eles têm algo em comum: o painel OLED. Na maioria dos casos, o leitor de digitais sob a tela possui um sensor de imagem e uma fonte própria de iluminação: com isso, ele tira uma “foto” da ponta do seu dedo e analisa as linhas da sua digital. O painel OLED é ideal para isso, porque ele é parcialmente transparente e deixa a luz passar entre os diodos. Além disso, ele é bem mais fino que um display LCD.
No entanto, dispositivos mais baratos costumam usar telas LCD. Para que um leitor óptico de digitais seja embutido nesse tipo de painel, é necessário fazer algumas adaptações. Por exemplo, a chinesa Fortsense coloca uma membrana entre as camadas do display, capaz de escanear o dedo em 160 posições diferentes. A BOE Display Technology anunciou que desenvolveu um leitor óptico de digitais para telas LCD, e que planeja fabricar o display em massa até o final do ano. Por sua vez, a taiwanesa AU Optronics revelou uma tela com sensor óptico e painel LTPS: ela tem 6 polegadas, resolução Full-HD+ (2304×1080) e densidade de 403 ppi. É um sinal de que celulares mais acessíveis, com tela LCD, devem ganhar leitores embutidos no display a partir do ano que vem. A Huawei poderia usá-lo em modelos intermediários no futuro; afinal, ela já demonstra interesse pela tecnologia. https://twitter.com/xiaomishka/status/1160433823349428224 Com informações: Sina, Gizmochina.