Trata-se de algo chamado “âncora criptográfica”. Segundo a IBM, este computador terá “várias centenas de milhares” de transistores; custará menos de dez centavos de dólar para ser fabricado; e ajudará a conferir se um produto foi tratado adequadamente até chegar a seu destino.

Este sistema-em-um-chip de 1 mm x 1 mm tem processador, RAM estática (SRAM), LED para envio de dados, fotodetector para receber dados, e célula fotovoltaica para obter energia. Ele tem a potência de um processador x86 de 1990. A ideia é usá-lo com a blockchain — uma rede de blocos encadeados que tem proteções contra fraude — para combater produtos falsificados. A IBM diz que, em alguns países, quase 70% de tipos cruciais de remédio não são legítimos. Por isso, ela dá como exemplo um remédio contra a malária. Seria possível embutir a âncora criptográfica — levando um código de autenticação — em uma tinta magnética comestível. Essa tinta seria então aplicada à pílula, e o usuário poderia consultar o código através do celular, tendo certeza de que o remédio não é falsificado. Com essas impressões digitais ligadas a uma blockchain, a IBM quer combater fraudes e proteger consumidores. A empresa ainda está testando o primeiro protótipo, mas espera ter uma versão pronta para seus clientes nos próximos 18 meses.

Com informações: IBM, Mashable.

IBM prepara computador menor que um gr o de sal   Tecnoblog - 66IBM prepara computador menor que um gr o de sal   Tecnoblog - 17IBM prepara computador menor que um gr o de sal   Tecnoblog - 27IBM prepara computador menor que um gr o de sal   Tecnoblog - 28