A Samsung deseja triplicar as receitas da divisão de manufatura de chips, em relação aos níveis de 2021. Ela diz que a demanda por transistores deve aumentar, com o uso de processadores e outros componentes em carros, servidores, inteligências artificiais, itens de casa conectada e aparelhos que usam 5G e, futuramente, 6G. Para dar conta de tudo isso, a Samsung aposta em fábricas nos EUA. Ela já tem uma na cidade de Austin, no Texas, e está construindo mais uma em Taylor, no mesmo estado americano. Além delas, a empresa conta com três fundições na Coreia do Sul, seu país de origem.

O caminho da Samsung até 1,4 nm

O processo de fabricação de um chip, também chamado de litografia, diz respeito à distância dos transistores, expressa em nanômetros (nm), que são bilionésimos de metros. Se essa distância é menor, é possível colocar mais transistores em um chip do mesmo tamanho, aumentando, assim, o desempenho. Outra vantagem de aproximar os transistores é aumentar a eficiência energética e, consequentemente, diminuir o consumo. Para aparelhos que dependem de bateria, como smartphones, isso significa mais tempo longe da tomada. Os planos da empresa coreana são começar a produção em massa de chips da segunda geração do processo de 3 nm em 2024. A litografia de 2 nm chega em 2025. Por fim, em 2027, a companhia deve atingir os 1,4 nm. A Samsung já iniciou a produção de chips com litografia de 3 nm. Nesse aspecto, ela superou sua principal rival no setor, a Taiwan Semiconductor Manufactory Company, também conhecida como TSMC. Por outro lado, a TSMC bateu a Samsung e conseguiu a encomenda da Nvidia para produzir os chips das placas gráficas da série RTX 40. Elas usarão o processo de 4 nm. Com informações: Samsung, Bloomberg.

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