Black Friday da Vivo tem bônus de internet no controle e pós-pagoVivo lança franquia para pequenos provedores de internet
A mudança faz parte de um plano de arrecadar 2 bilhões de euros em receita adicional até 2022. O presidente-executivo do grupo, Jose Maria Alvarez-Pallete, disse que “o modelo está esgotado e precisamos nos reinventar”. Oficialmente, a empresa fala de uma separação operacional dos negócios de língua espanhola, e afirma que a Telefónica está aberta a fusões e aquisições. A atitude da controladora não é uma surpresa, visto que as finanças das operadoras da América Latina não são as melhores. No início do 2019, o grupo vendeu as operações na Costa Rica, Panamá e Nicarágua. Recentemente, a Telefónica firmou um acordo com a AT&T para que a Movistar do México utilize a rede da empresa americana. O negócio deve economizar 230 milhões de euros dos espanhois. Com a saída da Telefónica, o grupo Claro, do mexicano Carlos Slim, ganha ainda mais força. A empresa possui presença na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Puerto Rico, República Dominicana e Uruguai.
Telefónica continua com Vivo no Brasil
O Brasil é bastante lucrativo para a Telefónica: mesmo com o câmbio desfavorável, a receita da Vivo em 2018 chegou a ser maior que a da O2 na Alemanha e Reino Unido. Nos resultados financeiros do terceiro trimestre, a Vivo obteve lucro de R$ 1 bi após aumentar os preços dos planos de celular. Com informações: Reuters, Convergência Digital