A informação foi divulgada nesta quinta-feira (24) em relatório preliminar do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês). De acordo com o documento, os sistemas de radar próprios do veículo identificaram uma pessoa seis segundos antes do acidente acontecer.
No entanto, o sistema do Uber “classificou a pedestre como um objeto desconhecido, como um veículo, e depois como uma bicicleta”. A 1,3 segundo do acidente, o sistema da empresa determinou que o freio de emergência era necessário, mas ele estava desativado. O Uber diz que o dispositivo original do Volvo XC90 foi desligado para reduzir as chances de ocorrerem comportamentos erráticos. Procurada, a empresa não questionou o relatório, mas destacou a contratação de Christopher Hart, ex-diretor do NTSB, para ser seu conselheiro. “À medida que a investigação deles continua, iniciamos nossa própria análise de segurança de nosso programa de veículos autônomos”, afirmou o Uber. Com a repercussão negativa, a empresa decidiu encerrar os testes de carros autônomos no estado do Arizona. Eles já estavam suspensos desde o acidente por decisão própria e por determinação do governo local. Os testes ficarão restritos a Pittsburgh e a duas cidades na Califórnia e deverão ser retomados até setembro, com menos carros e rotas menores. Com informações: Reuters.