TSE poderá punir candidatos que espalharem fake newsComo fazer o agendamento de biometria do Título de Eleitor
Segundo o UOL, uma delas permitiu burlar barreiras de segurança do sistema voltado para incluir dados como a lista de candidatos e de eleitores nas urnas. Outra deixou alterar informações secundárias no sistema, sem interferir em registros de candidatos e eleitores. O TSE garante que as falhas não comprometem o sigilo do voto ou a segurança das eleições. Elas foram encontradas em dois planos de ataque realizados por um grupo de investigadores da Polícia Federal. Ao todo, o teste de segurança contou com 13 planos de ataque às urnas eletrônicas. O evento teve a participação de 22 investigadores divididos em cinco grupos, além de três investigadores individuais. Os técnicos da Justiça Eleitoral vão trabalhar para corrigir as vulnerabilidades e, em 2020, as urnas voltarão a ser testadas pelos investigadores da Polícia Federal. O objetivo é verificar a efetividade dos reforços implementados no sistema eletrônico. O coordenador da Comissão Reguladora do Teste Público de Segurança do TSE, Giuseppe Janino, afirma que pontos com falhas em edições anteriores do evento foram corrigidas e, agora, se mostraram seguros. “Houve achados importantes”, diz Janino sobre as vulnerabilidades encontradas este ano, de acordo com o UOL. “Vamos trabalhar no fortalecimento dessas barreiras e vamos chamá-los novamente para testar a eficácia. O sistema vai para a eleição muito mais fortalecido”. Em seu teste, o TSE retira as 30 barreiras de segurança das urnas para simular um cenário com falhas que podem expor o sistema. O evento tem foco nas eleições marcadas para outubro de 2020, que ajudarão a escolher novos prefeitos e vereadores em todo o país.